Fotos: Arquivo Pessoal/
Apaixonado pela esposa desde a primeira troca de olhares, Jefferson Batista Druzian Togni, 52 anos, foi um marido companheiro e carinhoso para Nair Teresinha Fernandes Togni, 51, durante as mais de três décadas em que permaneceram casados. Togni estava dentro de um ônibus, e Nair, na parada em frente de casa, no Bairro Itararé, quando ele a viu. Determinado, desceu do coletivo e foi até a amada para conhecê-la. Eles namoraram por três meses, casaram-se e foram viver juntos na Cohab Santa Marta.
- Ele era um pai bem rígido, mas também era muito brincalhão - relembra Nair.
Por mais de 30 anos, Togni trabalhou como taxista. Ele também desempenhou outras funções, em outras cidades, mas, assim que teve a oportunidade, retornou para Santa Maria e para o emprego que adorava. Há dois anos, ele conseguiu sua próprio prefixo e tinha como ponto a Alameda Buenos Aires, perto do Fórum de Santa Maria.
- Era um profissional muito capacitado, muito ativo e presente aqui na companhia. Uma vez, um passageiro esqueceu a carteira com todos os documentos e uma quantia em dinheiro em um dos carros. Nós entramos em contato com os rádios dos táxis, e o Jefferson já estava a caminho para devolver os pertences. Hoje, o moço é um dos nosso clientes mais ativos - recorda o presidente da Associação dos Condutores de Taxi de Santa Maria (Atasm), Volmar Pedrozo de Arruda.
Togni chegava em casa e falava sobre o dia com a esposa, enquanto ela cuidava da alimentação dele.
- Ele tinha problemas com o fígado, então, não podia comer comidas gordurosas. Eu fazia tudo da maneira mais saudável possível, mas, às vezes, cedia e preparava uma lasanha, que era o prato favorito dele - conta Nair.
O casal teve dois filhos, Naiferson, 30 anos, e Wellyson, 18. Além disso, Togni também era muito apegado ao único neto, Weslley, 1 ano e 4 meses. O taxista não saia para trabalhar sem, antes, passar na casa do filho e encher o neto de beijos e abraços.
- Eu comecei a gostar de cavalos quando o pai me levava para ver as corridas. Eu comecei a laçar e ele sempre ia ver meus treinos. Essa força dele foi fundamental. O pai é motivo de muito orgulho para nós - diz o filho Wellyson.
Togni ficou internado por 29 dias no Hospital Universitário de Santa Maria, mas morreu em 21 de dezembro e foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério São José, em Santa Maria.
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